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Estudantes fazem visita técnica com imersão na cultura nordestina
Conhecer a história dos que vieram antes de nós faz parte da noção de mundo que construímos ao longo da vida. E quando esse conhecimento está para além dos livros, a experiência fica ainda mais vívida na memória dos estudantes.
O trabalho de campo que os professores de História, Geografia e Filosofia Joselito Eulâmpio, Antônio Rocha e Rogério Trindade desenvolveram com os estudantes do terceiro ano do curso técnico de Informática, nos dias 11 e 12, foi uma verdadeira imersão na cultura nordestina, adentrando em seus âmbitos históricos, geomorfológicos e filosóficos. Também acompanharam a equipe Elisangela Santos (Assistente Social) e Paulo Trindade (Equipe CLAI - Coordenação Local de Acessibilidade e Inclusão).
Os estudantes visitaram locais importantes para o cenário nordestino nas cidades de Teixeira, Serra Talhada-PE, Triunfo-PE, Juru-PB e Princesa Isabel-PB. Na Serra do Teixeira, o professor Antônio abordou “aspectos da Geomorfologia do Nordeste, com foco na depressão sertaneja e os maciços residuais da Serra. Tratamos também da influência topográfica sobre o clima e vegetação”, disse.
Para o aluno Carlos Eduardo, os dias foram de muito aprendizado. “A viagem foi bastante enriquecedora no quesito histórico, geográfico e filosófico, mas não só isso. Nossa turma, por outro lado, ficou mais unida e presente nas atividades que foram realizadas, como palestras, danças e exposições. Foi uma experiência única, explicativa e principalmente, informativa.
Joselito descreveu a viagem como “um mergulho histórico e filosófico sobre os fatos e pensamentos políticos que marcaram o Período Oligárquico Brasileiro, com destaque para o movimento do cangaço e o coronelismo”. Eles visitaram o Museu do Cangaço em Serra Talhada, o Casarão das Almas em Triunfo-PE (que pertenceu ao coronel João Timóteo), o theatro e cinema Guarany em Triunfo-PE (inaugurado em 1922, quando da realização de atividades da semana de arte moderna).
A visita se estendeu ao Palacete dos Pereiras em Princesa Isabel, propriedade do Coronel Zé Pereira e que serviu de hospital de sangue para os feridos durante a Revolta de Princesa. Também aconteceram atividades de laboratório no Campus do IFPB/Princesa Isabel (laboratórios de Microscopia, Microbiologia, Biologia e Física). E visita ao Centro Histórico e Cultural do Instituto Frei Anastácio (Princesa Isabel) e à exposição de artes, da artista plástica de Princesa Isabel, Andréa Mariano (Pop Art).