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Aluna do Campus Santa Luzia é indicada ao 6º Prêmio "Carolina Bori Ciência Mulher"

Objetivo da pesquisa é aplicar gamificação como estratégia de ensino para crianças com TEA
por Clara Marinho publicado: 21/11/2024 13h07 última modificação: 27/11/2024 13h50
Nicole Feliciano e Felipe Ramos

Nicole Feliciano e Felipe Ramos

A estudante e pesquisadora Nicole Feliciano do Nascimento, orientada pelo professor de Ciências da Computação Felipe Ramos, foi selecionada no IFPB com o projeto “AUTBLOX: Pesquisa Exploratória sobre a Aplicação da Plataforma Roblox como Ferramenta de Inclusão”, para concorrer ao  6º Prêmio “Carolina Bori Ciência Mulher” Categoria “Meninas na Ciência”. 

A pesquisa desenvolvida no Campus Santa Luzia pretende investigar a viabilidade e eficácia do uso da Plataforma Roblox para aplicar gamificação como estratégia de ensino-aprendizagem para crianças com transtorno do espectro autista, como uma ferramenta para promover a inclusão.

O prêmio “Carolina Bori Ciência Mulher” é uma Ação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) para homenagear mulheres destacadas na ciência e/ou que contribuíram para a consolidação da ciência brasileira e as futuras cientistas do Brasil. 

O Instituto Federal da Paraíba abriu chamada pública para selecionar projetos de pesquisa de relevante contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico e/ou social de meninas e ou mulheres que atendam aos critérios do referido Prêmio. A edição 2024/2025 é dedicada a estudantes do Ensino Médio e Graduação, que se destacam pela inovação, criatividade e rigor em suas pesquisas de iniciação científica.

De acordo com o professor orientador da pesquisa, Felipe Ramos, “o projeto aborda a definição, desenvolvimento e avaliação de uma primeira versão de um jogo educativo chamado de “AUTBLOX”, que tem como objetivo auxiliar o processo de ensino-aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. 

Para avaliar o jogo, foi realizado um estudo de caso com profissionais da CLAI (Coordenação Local de Acessibilidade e Inclusão) do IFPB, em diversas etapas: apresentação aos profissionais da coordenação, uso da ferramenta e apresentação de resultados, após responderem um questionário avaliativo de sua utilidade. “Os resultados da avaliação indicaram que os mediadores consideraram o jogo como uma ferramenta potencialmente útil e de fácil utilização no contexto educacional de crianças com TEA”, disse Felipe.

Nicole tem 16 anos, cursa o 2º ano do curso técnico em Informática e se considerada apaixonada por tecnologia e programação. Ela foi medalhista da Olimpíada Brasileira de Matemática 2023 e atua no projeto AUTBLOX, aplicando suas habilidades em lógica e desenvolvimento para promover a inclusão de pessoas com necessidades específicas, unindo talento técnico e propósito social.

 

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