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Última matéria sobre o Fevereiro Roxo fala sobre a Fibromialgia

Conteúdo foi elaborado pelo Comitê Unifica
por Patrícia Lins publicado: 21/02/2022 08h00 última modificação: 16/02/2022 16h14

A terceira e última matéria sobre o Fevereiro Roxo, elaborada pelo Comitê Nacional de Saúde e Qualidade de Vida dos Institutos Federais (UNIFICA), traz informações sobre a fibromialgia e conta com a colaboração da médica Cynthia Tejo, do quadro do IFPB, lotada no Campus Esperança.

A fibromialgia - considerada uma síndrome dolorosa crônica - se manifesta principalmente no sistema musculoesquelético, tendo como sintoma mais comum a dor crônica em vários pontos do corpo, que pode ser agravada pelo frio, umidade, mudança climática, tensão emocional ou esforço físico. 

Em função da inexistência de alterações orgânicas, a presença de fatores psicológicos como estresse, ansiedade, depressão e inassertividade parecem influenciar seu início e manutenção. 

A maioria dos pacientes acometidos por essa síndrome é composta por mulheres entre 30 e 60 anos de idade, mas ela pode surgir mais cedo, inclusive na infância e na adolescência. Sabe-se que há fatores genéticos envolvidos, ou seja, quem tem um familiar com fibromialgia é mais propenso a apresentar a doença.


Sintomas: 

Além da dor crônica, outros sintomas que caracterizam a fibromialgia incluem fadiga, sono não reparador, dormência ou formigamento de mãos e pés, dores de cabeça, irritabilidade ou desânimo, dificuldade de concentração.  As dores da fibromialgia são constantes e costumam durar cerca de três meses a cada vez.


Prevenção:

Embora as medidas de prevenção da fibromialgia não sejam efetivamente comprovadas, a médica Cynthia Tejo recomenda a realização de atividade física regular, alimentação saudável e acompanhamento psicológico.

 

Tratamento:

Segundo a Dra. Cynthia, “o tratamento da fibromialgia deve ser individualizado e tem como objetivos o alívio da dor, a melhora da qualidade do sono, a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio emocional, a melhora do condicionamento físico e da fadiga e o tratamento específico de desordens associadas”. Assim, o tratamento pode ser dividido em farmacológico e não-farmacológico (prática regular de atividade física, massagens, acupuntura e acompanhamento psicológico). 

Para a manutenção da qualidade de vida, destaca a Dra. Cynthia, “é imprescindível a prática regular de atividade física; alimentação balanceada; evitar situações de estresse; eliminar possíveis fatores que possam perturbar o sono, como luz, barulho, colchão inadequado; e aderir ao programa terapêutico proposto pelo médico que acompanha o tratamento”.


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