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"Me pego pensando em como ser a melhor versão de mim para ela"

A segunda matéria da série traz uma mãe à espera da chegada da sua filha
por Patrícia publicado: 09/05/2022 16h33 última modificação: 10/05/2022 15h59

O Dia das Mães, comemorado, este ano, no dia último dia 08 de maio, é uma data marcada por muitas emoções para as mães que desfrutam da companhia de seus filhos.

Mas este também é um dia memorável para aquelas que celebram o primeiro Dia das Mães com o bebê ainda na barriga. Para essas, além da alegria, esta data comemorativa também vem repleta de expectativas e ansiedades próprias de quem se pega imaginando como esse filho ou filha, ainda em formação, será. Com quem irá se parecer? Como se preparar para o dia da chegada? Como será recebê-lo(a) no "ninho" que foi preparado com tanto amor e capricho?

A Técnica em Assuntos Educacionais da Reitoria Niedja de Freitas Pereira faz hoje parte desse grupo que comemorou, no último domingo, o seu primeiro Dia das Mães, antes mesmo que Laura chegasse. Há 9 anos como servidora do IFPB e há quase 29 semanas de gestação, Niedja nos traz o seu depoimento e os seus planos para a chegada da filha.

 Niedja é servidora na Reitoria

 

"Eu fiz dois testes de farmácia e um de laboratório pra ter certeza que era verdade. Sorria e chorava ao mesmo tempo. Demora um tempinho pra acostumar. Enquanto a barriga não cresce, às vezes, a gente até esquece que está grávida, aí do nada eu parava e pensava: eu vou ser mãe… A grandiosidade disso me assustava.

De lá até aqui, vivi os momentos mais emocionantes da minha vida: escutar o coração de Laura pela primeira vez, sentir ela mexer, ver o rostinho pelo ultrassom… São coisas que não esquecerei.

É um misto de ansiedade, expectativa, insegurança, felicidade e muito amor. Me pego pensando em como conseguir ser a melhor versão de mim para ela, como amar muito e proteger do mundo e, ao mesmo tempo, prepará-la para ele.

Li em algum lugar que nos preocupamos muito com o mundo que deixaremos para nossos filhos, quando deveríamos pensar mais nos filhos que entregaremos ao mundo. Isso me fez refletir bastante. Só espero conseguir cumprir bem esse papel tão lindo e desafiador que é ser mãe.

Na verdade, ser mãe é desafiador e fantástico ao mesmo tempo. Um amor sem limites. Ainda não segurei Laura em meus braços, mas ela já está aqui comigo, naquilo que faço ou deixo de fazer, nas minhas escolhas e abdicações, na preparação da casa pra sua chegada, nas conversas que temos com ela pra que reconheça a nossa voz, nas mudanças no meu corpo, nos meus sonhos…

Hoje consigo compreender um pouco o sentimento que faz minha mãe, mesmo com a filha adulta e morando longe há um bom tempo, só conseguir dormir depois de ligar e saber se tá tudo bem".

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