Na segunda matéria especial da Campanha "Pai: amor em todos os momentos", trazemos o depoimento do Assistente em Administração da Reitoria Thiago Alves de Menezes, pai de José Pedro (4 anos).

A experiência da paternidade é vivida por Thiago na sua totalidade e na construção do vínculo que se renova diariamente.

DGEP: Que tipo de mudanças a paternidade trouxe para a sua vida?

THIAGO: A paternidade começa por me apresentar aquela que julgo ser, entre todas as dimensões do amor, a maior delas. O amor paterno/materno. Transformou minha vida radicalmente. Me completou. Me ensinou que posso viver dormindo menos, que posso estar morto de cansado, mas quando for necessário brincar ou cuidar do meu filho, eu ainda terei energia para isso. Me ensinou a renunciar mais vezes. Me ensinou a pensar mais no amanhã e viver o hoje com mais intensidade. Me ensinou que posso ser engenheiro, agrônomo, mágico, ventríloquo, e o que mais for necessário ser para que a brincadeira fique divertida, ou até médico, quando uma doença assola.

DGEP: Quais as suas referências para a tarefa de ser pai?

THIAGO: Eu não tive um pai biológico presente na minha vida. Minha mãe foi mãe solo. Coube a tarefa de pai, em seu significado mais amplo e profundo, a minha mãe, tias, tios e avós. Eles são minha referência. Busco transmitir ao meu filho os valores que adquiri, e evitar que os meus traumas o contaminem. Espero ser para José Pedro uma boa referência também.

DGEP: Quais os momentos que mais marcaram você até hoje como pai?

THIAGO: Os primeiros movimentos dentro da barriga da mãe, o agarrar do dedo, as primeiras palavras, os primeiros passos...o primeiro "eu não sou mais seu amigo", quando contrariado (risos). A primeira apresentação na escola. Tudo o que acontece na vida de um filho, por mais simples que possa parecer, aos olhos dos pais é um evento único e emocionante. Imagine o que ainda há de vir!

DGEP: Para você, qual a importância dos momentos que você passa dedicado ao seu filho?

THIAGO: Eu desejo que cada minuto ao seu lado, brincando, inventando, sorrindo, fique guardado em nossas memórias,  e que influencie positivamente seu caráter e personalidade. Tento aproveitar essas fases do meu filho o máximo possível, pois elas passam muito rapidamente. Um dia será careta eu levá-lo na escola, dar um beijo e abraço na frente dos amigos, chamar de filhão. Enquanto puder, o farei!