Nesta segunda-feira, dia 24 de julho, gestores dos campi e da Reitoria do IFPB da área de inovação, extensão, pesquisa e pós-graduações se reuniram no Parque Científico e Tecnológico Sinergia do Instituto Federal da Paraíba com o Diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) da Secretaria de Agricultura Familiar e da Agroecologia do Ministério Desenvolvimento Agrário (MDA), Marenilson Batista. O tema da reunião foi sobre a possibilidade da parceria na construção de hortas urbanas agroecológicas para o cultivo de leguminosas, vegetais, plantas medicinais, e Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs) em instituições de ensino, associações comunitárias e religiosas, na região metropolitana de João Pessoa.

Da parte do IFPB, participaram a Diretora de Pesquisa, Deyse Morgana das Neves Correia, que está como Pró-Reitora Substituta de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação; a Diretora de Extensão Tecnológica (DEXT), Josi Melo; o Diretor Geral do IFPB Campus Pedras de Fogo, Frederico Campos; o gestor de inovação do IFPB Campus Cabedelo, Tiago Silveira; o Coordenador de Propriedade Intelectual, Valdecir Teófilo Moreno, e o Assessor Especial para Inovação e Empreendedorismo, Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira. Do MDA, veio ainda o jornalista Dalmo Oliveira. 

O professor Tiago Silveira apresentou o projeto “Quintais produtivos comunitários como garantia de acesso à soberania alimentar e a medicina preventiva”, com ações de adubação, requalificação de viveiro e execução de mandala. Ele relatou as visitas técnicas em Areia e Pedras de Fogo, e a culinária com plantas derivadas das oficinas. 

Frederico Campos apresentou o trabalho realizado em Esperança/PB, dando detalhes sobre como o projeto foi desenvolvido com compostagem, adubos orgânicos, palha de coco, realização de dia de campo, colheita, com a integração da barraca de feira inteligente. A oficina gastronômica “sabores da caatinga” também foi abordada na ocasião.

Marenilson Batista apresentou a atuação do Departamento de ATER da Secretaria de Agricultura Familiar e da Agroecologia do MDA, os processos e projetos em andamento. “Precisamos ter a compreensão de que toda atividade a ser desenvolvida nos projetos têm que ter a formação de Agentes de ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural, com a participação de associações de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, dentre outros atores que estejam no Arranjo Produtivo Local que contemple uma associação, parceria com extensão rural, como a Empresa Paraibana de Extensão Rural – EMPAER. As Hortas tem que servir de unidade de segurança alimentar, medicinal e de recursos extras para os participantes, mas tem que ter a capacitação dos agentes de ATER para que possam ser replicados em diversos ambientes. Com interação direta das Instituições de Ciência e Tecnologia – ICTs com inserção direta nas comunidades, que a maioria do orçamento fique na horta, nas comunidades, de forma agroecológica.” esclareceu Marenilson Batista.