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Novas turmas participam de mostra de trabalhos Pibic-EM

Atividade foi uma das últimas programadas dentro do projeto Adaptacampus
por Clébio Melo publicado: 20/03/2017 15h02 última modificação: 20/03/2017 15h02
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Estudantes do curso de Meio Ambiente apresentam projeto do fogão solar

Os estudantes ingressantes nos quatro cursos integrados ao Ensino Médio ofertados pelo IFPB - Campus Sousa tiveram a oportunidade de conhecer alguns dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos atualmente no Instituto. Uma mostra desses trabalhos entrou na programação do projeto Adaptacampus para despertar nos jovens o interesse pela produção científica.

Na unidade São Gonçalo, as novas turmas acompanharam a apresentação de sete linhas de trabalhos, como o fogão solar, a gestão de resíduos sólidos, o uso racional da água e reciclagem, por exemplo. Eles fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM), do IFPB.

Ao fim da mostra, os cerca de 70 alunos reunidos participaram de uma dinâmica. Eles foram divididos em grupos para que pudessem expressar, da forma que achassem mais ideal, o que aprenderam com os projetos. "Superou demais as expectativas. Os alunos sentiram orgulho em fazer girar essa engrenagem do que é a ciência para com os seus pares", falou o coordenador do curso de Meio Ambiente, José Guimarães.

Oficina de Libras

Outra atividade que despertou o interesse dos estudantes novatos e veteranos foi a oficina de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Durante uma tarde inteira, o intérprete Edson de Lima Filho desmistificou termos e deu orientações de como se comunicar com uma pessoa surda.

Apesar de ser um momento aberto aos interessados, o foco se concentrou no curso de Agroindústria. Neste ano letivo de 2017, uma estudante surda está matriculada e isso despertou nos colegas dela a vontade de aprender os sinais para que o relacionamento em sala de aula possa ser melhor desenvolvido. "Tivemos como objetivo principal dar uma base sobre o que é a Libras e o quem é o ser surdo", resumiu Edson.

Os jovens aprenderam o alfabeto em Libras e expressões do dia a dia que podem facilitar o desenvolvimento da comunicação. Ao longo do ano, outras atividades serão executadas para alunos e servidores na intenção de ampliar o conhecimento em Libras no Campus.

Libras - A língua brasileira de sinais foi instituída pela Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, e reconhecida como sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, para a transmissão de ideias e fatos. É a língua natural usada pelas comunidades surdas brasileiras. Estudos sobre a libras foram iniciados no Brasil em 1981.

Libras e português carregam estruturas diferenciadas. Documento publicado pelo Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos do Ministério da Educação, em 2004, sobre a língua brasileira de sinais e a língua portuguesa, evidencia que, como em qualquer língua falada, “a fonologia é organizada baseada em um número restringido de sons que podem ser combinados em sucessões para formar uma unidade maior, ou seja, a palavra. Nas línguas de sinais, as configurações de mãos, juntamente com as localizações em que os sinais são produzidos, os movimentos e as direções, são as unidades menores que formam as palavras”.

 

Clébio Melo - jornalista do IFPB/Sousa, com informações do MEC


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