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Campus Sousa inaugura Núcleo para divulgar cultura no sertão
Núcleo do IFPB - Campus Sousa vai promover ações de divulgação de manifestações culturais no sertão paraibano
O alto sertão paraibano ganhou, na noite desta quarta-feira (07), mais um reforço para a divulgação cultural na região. O Campus Sousa inaugurou, em solenidade realizada no Centro Vocacional Tecnológico - CVT, o IFPB Núcleo Multicultural do Sertão.
O objetivo é criar e desenvolver ações que facilitem a disseminação das expressões culturais mais variadas. "A ideia é que artistas como pintores, escultores e poetas tenham nesse Núcleo, que ora nasce, um espaço de acolhimento, visibilidade e disseminação da sua arte", disse um dos idealizadores, o professor João Edson Rufino. O Núcleo ainda irá trabalhar num calendário de eventos para o fim deste ano e 2019. "A apresentação desse instrumento é uma grande estrela para todos nós, que fazemos o IFPB, e para pessoas que comungam do mesmo pensamento de quem faz cultura, educação, e que entendem a educação como sendo o caminho mais seguro para enfrentar essa vida complicada, esse mundo difícil em que a gente vive", comentou o diretor-geral do Campus Sousa, Chiquinho Cicupira.
Junto com a inauguração veio o primeiro evento do Núcleo: o lançamento de dois livros de romance. As obras são de autoria do servidor do Instituto Federal, Miguel Wanderley de Andrade. "A migração dos pássaros e dos homens" foi inspirada nas histórias dos antepassados do autor e mistura realidade com ficção ao abordar temas como migração, seca, manifestações religiosas e fatos históricos, entre outros. Já "O complexo de Chapeuzinho Vermelho" faz uma relação entre tragédias familiares e ambientais, tendo como plano de fundo a história de uma mãe que é acusada de tentar matar o próprio filho.
Na noite de lançamento, convidados comentaram as obras para a plateia e puderam ouvir o autor discursando sobre sua vida, seus textos e fazendo uma defesa veemente do meio ambiente. "Precisamos ver o oceano na água de um copo, para sabermos usar os recursos hídricos com economia. Dizem que a Terra dá para alimentar a todos, se agirmos sem ganância. Não contribuamos com a nossa própria extinção", falou.
Assessoria de Comunicação do IFPB/Sousa