O IFPB Campus Sousa firmou parceria com a Prefeitura de Sousa para a concessão de estágios para estudantes do curso Técnico em Meio Ambiente. O convênio prevê a participação de professores e estudantes do curso no projeto “(Re)Arborizando a nossa cidade”, que visa contribuir para a arborização e o paisagismo do município.

O projeto “(Re)Arborizando a nossa cidade” é uma iniciativa de revisitação das praças públicas de Sousa para realizar um inventário e uma posterior avaliação da qualidade da arborização urbana da cidade. A finalidade é identificar quais as espécies adequadas e não adequadas (invasoras) que são utilizadas na arborização e no paisagismo de Sousa.

Após o mapeamento e a catalogação das espécies encontradas, os participantes do projeto vão elaborar uma cartilha com algumas orientações sobre arborização e paisagismo utilizando prioritariamente as espécies do bioma Caatinga, típico do semiárido nordestino. Com isso, o projeto pretende conscientizar a população e as autoridades locais sobre a importância da preservação do bioma caatinga para o equilíbrio ambiental da cidade e da região.

A Coordenadora de Relações Institucionais e Estágios do Campus Sousa, Joselma Carneiro, explicou que, atualmente, o projeto conta com a participação de dois professores orientadores e três estudantes do curso Técnico em Meio Ambiente como estagiários. "Esse convênio abre as portas dos setores da prefeitura para que os nossos alunos possam estagiar e também para desenvolvermos nossas relações institucionais com as administrações municipais não só de Sousa, mas também de outras cidades da região e também com empresas, o que tem nos rendidos bons frutos", afirmou Joselma. 

Ainda de acordo com a coordenadora, iniciativas como essa são interessantes porque promovem uma troca benéfica para as duas partes da parceria. Para os estudantes, o acordo representa uma oportunidade de melhorar a sua formação profissional e ganhar mais experiência em sua área de atuação. Para a administração municipal, a parceria permite que o conhecimento que é produzido dentro da instituição de ensino seja aplicado aos serviços públicos prestados à população da cidade. “Todo mundo ganha com isso”, finalizou Joselma.