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Diretor-geral Chico Nogueira é indicado para compor o Fórum de Educação do Campo (Forcampo) do Conif

Forcampo reúne os campi dos institutos federais que ofertam educação do campo e ensino agrícola
por Amanda Tavares de Melo publicado: 20/04/2023 19h33 última modificação: 24/04/2023 14h24

O IFPB agora tem representação no Fórum de Educação do Campo (Forcampo), um órgão que faz parte do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o Conif. Na última semana, o Diretor-geral do Campus Sousa, professor Chico Nogueira, foi indicado pela Reitora do IFPB, professora Mary Roberta Marinho, para compor o Fórum, que possui representações de todos os campi agrícolas que compõem a Rede Federal.

De acordo com o Conif, o Forcampo é um órgão de assessoramento do conselho que se dedica ao desenvolvimento de políticas sistêmicas voltadas para a educação no campo e para o ensino agrícola. “Entre outras ações, o grupo discute questões sobre estrutura das unidades agrícolas, incluindo recursos humanos e financeiros, a ressignificação do ensino agrícola e melhorias didático-pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem voltadas à educação do campo”, afirma o site do Conif.

As diretrizes gerais do Forcampo norteiam as sete pautas estratégicas do fórum, que incluem a recomposição orçamentária dos campi agrícolas, a recomposição do quadro de pessoal e de funções gratificadas, a readequação dos valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a alteração no Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar, a atualização da Política de Educação do Campo e Ensino Agrícola, o Fortalecimento do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e a Publicação de Editais de Chamada de Residência Agrária, Residência Agrária Jovem e AgroResidência.

Entre as iniciativas desenvolvidas pelo Forcampo, destaca-se a propositura de novos critérios para caracterizar os campi agrícolas da Rede Federal. Outro ponto-chave da atuação do Forcampo gira em torno da defesa de pautas que estejam ligadas à educação agrária e ao atendimento a jovens e adultos que vêm do campo. A ideia é desenvolver o ensino agrícola junto a esses públicos para contribuir com o incremento do setor agropecuário, passando pela agricultura familiar, pelas pequenas criações  até chegar à grande produção.

O Diretor Chico Nogueira falou sobre o papel estratégico do Forcampo dentro do Conif e sobre a importância de integrar um órgão como esse. “Participar desse fórum significa poder compartilhar e discutir estratégias para a condução dos cursos agrícolas e das escolas do campo com pessoas do Brasil inteiro que também estão lidando com essas modalidades de ensino. O fato de o fórum ser ligado ao Conif significa que ele está em ligação direta com a Setec, a Secretaria do MEC a que a Rede Federal está vinculada, então a gente tem esse grande ganho que é poder atuar em conjunto para desenvolver políticas e ferramentas para a melhoria dos campi agrícolas que compõem os institutos federais”, afirmou o Diretor.

O gestor falou também sobre a importância de discutir, nos espaços do Forcampo, as especificidades dos campi agrícola que integram a Rede Federal. “Por oferecerem cursos agrários, esses campi precisam contar com uma estrutura específica. Por exemplo, os cursos agrícolas necessitam de uma escola-fazenda, que possui uma estrutura capaz de garantir que as aulas, as atividades e as práticas da extensão aconteçam de forma efetiva. Essas escolas voltadas para a educação do campo têm, além de especificidades técnicas, uma metodologia diferente de abordagem dos estudantes, como por exemplo a residência estudantil, onde os discentes podem residir e receber almoço, café da manhã e jantar para garantir que eles tenham acesso à educação. A moradia estudantil permite acolher estudantes que muitas vezes vêm de uma cidade menor ou mais distante ou mesmo de um sítio ou zona rural e não têm condições de morar na cidade, então a escola oferece esse serviço de acolhida como uma política de inclusão, permanência e êxito dos estudantes. Isso é uma tradição das escolas agrícolas, mas é também uma necessidade para garantir o sucesso dos discentes nesses espaços de produção de conhecimento”, finalizou Chico. 

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