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Diretor Chico Nogueira participa do I Simpósio de Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, promovido pela Univasf
O Diretor-geral do Campus Sousa do IFPB, professor Chico Nogueira, participou como palestrante do I Simpósio de Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, realizado pelo Núcleo de Gestão em Projetos Sociais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (NGPS-Univasf) entre os dias 28 e 30 de agosto.
O evento aconteceu em Petrolina, no sertão de Pernambuco, e contou com a participação da comunidade acadêmica da instituição, de representantes de diversas instituições, como o IFPB e a Funetec (Fundação de Educação Tecnológica e Cultural da Paraíba) e também de agricultores familiares das Vilas Produtivas Rurais do Projeto de Integração do São Francisco (PISF).
A primeira edição do simpósio teve como tema “Desenvolvimento sustentável no semiárido brasileiro”, assunto discutido pelo professor Chico Nogueira na abertura dos trabalhos juntamente com pautas relacionadas à defesa da agricultura familiar, à produção agroecológica e sustentável de alimentos, ao desenvolvimento territorial e à importância das políticas públicas voltadas para a população do campo.
Em sua fala, o diretor sublinhou a urgência de colocar a discussão sobre a produção de alimentos limpos e saudáveis na pauta do debate público nos âmbitos regional e nacional. “Esse movimento da Univasf, com o apoio da Funetec, é imprescindível porque está trazendo as pessoas do campo, que historicamente foram excluídas de várias políticas públicas, inclusive do acesso à educação de qualidade e do acesso à informação, para dentro de um espaço institucional e dizendo que elas também têm direito de ter acesso ao conhecimento e à informação”, declarou Chico.
O professor também destacou o potencial da produção agroecológica de se consolidar como um motor importante para a prosperidade econômica e a valorização da população do campo. Para Chico, a adoção de políticas para os agricultores e habitantes do campo pode estimular a permanência desses grupos em seus territórios, fomentando também o processo de interiorização e desenvolvimento do semiárido e das demais regiões brasileiras.
“Nós estamos falando de pessoas que produzem alimento, que geram renda, mas também de pessoas que vivem no campo. Então, entender que o campo é um lugar onde vivem pessoas faz toda a diferença, porque tem que se entender que é preciso investir em estruturas básicas para garantir a qualidade de vida dessas pessoas, como segurança e educação, por exemplo. O evento traz todos os ensinamentos para se repensar a vida das pessoas no campo, para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida e possam, inclusive, produzir alimento e oferecer esse alimento para quem está na cidade”, concluiu o professor.